segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Controladores de Motores Brushless (BLDC Motor Controllers)

Implementação de Controladores de Motores DC sem escovas

Como o controlador deve dirigir a rotação do rotor, o controlador necessita de alguns meios de determinar a orientação / posição do rotor (em relação às bobinas do estator.) Alguns modelos usam sensores de efeito Hall (Hall effect sensors) ou um codificador rotativo (rotary encoder) para medir directamente a posição do rotor. Outros medem a força contra-electromotriz (back EMF) nas bobinas não alimentadas para inferir a posição do rotor, eliminando a necessidade de sensores de efeito Hall em separado e, portanto, são frequentemente chamados de controladores ‘sensorless’. Como um motor de corrente alternada, a tensão nas bobinas não alimentadas é sinusoidal, mas sobre uma comutação completa a saída parece trapezoidal por causa da saída DC do controlador. O controlador contém 3 ‘drivers’ bidireccionais para fornecer a alta corrente DC, que são controlados por um circuito lógico.

Os controladores mais simples empregam comparadores para determinar quando a fase de saída deve ser avançada, enquanto os controladores mais avançados utilizam um microcontrolador para controlar a aceleração, controlar a velocidade e afinar a eficiência.

Os controladores que sentem a posição do rotor com base na força contra-electromotriz têm desafios extras no início do movimento, porque nenhum back-EMF é produzido quando o rotor está parado. Isso geralmente é feito por rotação inicial de fase arbitrária, e, em seguida, saltando para a fase correcta se for determinado que era errada. Isso pode originar que o motor funcione brevemente para trás, aumentando ainda mais complexidade da sequência de inicialização. Outros controladores ‘sensorless’ são capazes de medir a saturação do enrolamento causada pela posição dos ímãs para inferir a posição do rotor.

A unidade de controlo é muitas vezes referida como um ESC, o que significa Electronic Speed Controller.

Exemplos de Controladores de Motores ‘Brushless’

1. Brushless Ctrl (or Electronic Speed Controller, ESC):

O Mikrokopter é alimentado por motores brushless.

( Um manual para construir e usar o BL-Ctrl pode ser encontrado em en/BL-Ctrl_Manual... )

As vantagens de tais motores são:

  • Alta eficiência e desempenho
  • Menor risco de interferência, como não há brushess ou artes
  • Numerosas fontes de motores com potência diferente e rpm por Volt.

No entanto, para utilizar estes motores com a corrente contínua das baterias, esta tem de ser convertida para corrente alternada trifásico, com potência de saída controlada para que a velocidade dos motores possa ser controlada com precisão.

Existem inúmeros controladores de velocidade brushless disponíveis no mercado. No entanto são poucos os disponíveis que possam satisfazer os requisitos especiais:

Precisamos de controladores de motores sem escovas, que possam aceitar um novo valor de aceleração muito rapidamente ( <0,5 ms) e aplicá-lo. Além disso, o controlador tem que ter um interface de barramento I2C.

Por esta razão, desenvolvemos um controlador de velocidade a preços razoáveis para motores sem escovas.

clip_image001

clip_image002

O manual para a construção, o diagrama, o software e a partslist estão todos disponíveis para downloads [http://www.mikrokopter.de/ucwiki/en/Downloads] …

Detalhes Técnicos

  • Tamanho 20 * 43mm
  • BL-Ctrl Versão 1.2: 10-12A potência de saída contínua de aproximadamente 160W
  • BL-Ctrl Versão 1.2: Corrente de pico: 20A -> Potencia de pico de saída de 375W (Max. vários segundos)
  • BL-Ctrl Versão 2.0: Corrente de pico: 40A -> Potencia de pico de saída de 650W (Max vários segundos)
  • Controlador: Atmel ATmega8 ou ATmega168 (apenas BL-Ctrl_2.0)
  • Medição da energia e limitação de corrente do lado da corrente contínua do ESC
  • Dois LEDs (verde: Ok e vermelho: Erro)
  • Medição de tensão da Bateria e de reconhecimento de tensão baixa
  • O software é escrito em C e a fonte está disponível para download
  • Diversos interfaces de entrada possíveis, para aceleração (I2C PWM, série)
  • Um receptor pode ser alimentado a partir do barramento de 5V do ESC (max. 50mA) (Nota: você não pode alimentar o controlador de voo ou os servos a partir destes ESCs).

Interfaces Possíveis:

Interface serie assíncrono (tanto para o controle do acelerador ou depuração)

I2C (para controle de aceleração de alta velocidade)

Princípio de operação: sinal PWM (sinal de saída padrão de um receptor RC)

Configurável pelo barramento I2C usando Koptertool -> o Koptertool pode permanecer conectado à Navi ou o FC (apenas BL-Ctrl_2.0)

Jumper para os endereços 1-4 e 1-8 (somente BL-Ctrl 2.0)

O controlo de motores brushless é trifásico em grupos de pulsos PWM.

MOSFETs

clip_image003

O andar de saída de potência consiste de um MOSFET Canal-N e de um MOSFET Canal-P para cada uma das três fases.

O MOSFET Canal-P exige um transístor para ser capaz de mudar o potencial de porta num pino de saída do controlador.

O reconhecimento da posição do rotor

clip_image004

Esta parte simples do circuito, permite medir a posição do rotor no motor brushless. Este cálculo (a média) é efectuado a partir das tensões de cada uma das fases do motor numa estrela virtual. O controlador compara as tensões filtradas das fases com a tensão média e usa isso para calcular a posição (timepoint) para comutação, que é o momento no tempo em que andar FET é comutada para a próxima fase.

Medição da energia

clip_image005

Existe um ‘shunt’ no PCB, que consiste numa pista mais larga de cobre, que é um pouco alongada, semelhante ao traçado neste desenho. A queda de tensão nesta derivação permite ao controlador calcular a potência utilizada, e reduzir a energia se amperagem é excessiva.

O software não corta a energia de repente, mas diminui-a gradualmente. Isto garante que a aeronave não cai de repente do céu, se o ESC está perto da sua potência máxima.

Microcontrolador

clip_image006

É usado como microcontrolador o Atmel Atmega8.

Ele tem algumas características importantes exigidas para o uso em controladores de velocidade como:

comparadores analógicos com multiplexers. Além disso, possui interfaces serie e um interface I2C integrado no chip.

Software update

Deve ser usada a ligação lateral do MKUSB.

clip_image007clip_image008

Files: Downloads: BL-Ctrl

Ligações:

clip_image009

clip_image010

Esquema:

clip_image011

clip_image012

BL_CTRL_V1.0/V1.1

 

2. I can probably get some 18 mosfet controllers!!:

clip_image002[4]

 

3. Instant Start 18 fet Infineon Boards are here...:

Esquema com 6 FET:

clip_image004[5]clip_image006[5]clip_image008[4]

Referencias:

Como Funcionam os Motores DC Brushless (BLDC Motors)

Brushless DC electric motor

BrushlessCtrl

BL-Ctrl_Manual

Microchip AN857 – Brushless DC Motor Control Made Easy

Atmel AVR444 – Sensorless control of 3-phase brushless DC motors

Atmel AVR443 – Sensor-based control of three phase brushless DC motor

Atmel AVR194 – Brushless DC motor Control using ATmega32M1

I can probably get some 18 mosfet controllers!!

Instant Start 18 fet Infineon Boards are here...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Como Funcionam os Motores DC Brushless (BLDC Motors)

Este motor pode ser caracterizado como um tipo moderno de motor DC. As letras BLDC significam Brush-Less Direct Current. Assim, estes motores não têm escovas. Se você não sabe o que são escovas, então deve ler primeiro o artigo sobre How Brushed DC motors are made and how they operate (Como são feitos os Motores DC com escovas e como operam). É melhor começar a aprendizagem a partir dos motores mais simples.

Como são feitos os motores DC Brushless (BDLC)?

O motor brushless, ao contrário do motor DC com escovas, tem ímãs permanentes colados no rotor. Tem geralmente 4 ímãs em torno do perímetro. O estator do motor é composto pelos electroímanes, geralmente 4 deles, colocados em cruz formando um ângulo de 90º entre eles. A maior vantagem dos motores brushless é que, devido ao facto de que o rotor conter somente os ímanes permanentes, não precisa de alimentação. E assim não é necessária nenhuma ligação para o rotor!

Esta característica dá vantagens sobre os motores de corrente contínua com escovas, dentre as quais se podem destacar a confiabilidade mais elevada, o ruído reduzido, a vida útil mais longa (devido a ausência de desgaste da escova), a eliminação da ionização do comutador, e a redução total de interferência electromagnética (EMI).

Além disso, os motores brushless são mais eficientes em termos de consumo de energia.

Um motor brushless tem ainda outra grande diferença dos motores escovados.

A desvantagem principal do motor sem escovas é necessitarem de um circuito integrado mais caro, chamado de controlador electrónico de velocidade para oferecer o mesmo tipo de controlo variável que os motores com escovas.

Ao comparar as técnicas de construção e manufactura entre os motores BLDC e os com escovas, muitos projectos de BLDC requerem trabalho manual, no caso da fixação das bobinas do estator. Por outro lado, os motores com escovas usam enrolamentos que podem ser bobinados automaticamente e são portanto mais económicos.

Para saber a todo o momento onde está o rotor existem várias maneiras. Às vezes eles usam codificadores rotativos (rotary encoders) juntamente com seus controladores e sabem exactamente o ângulo em que o rotor está.

Outros usam pares de sensores Hall, enquanto a maioria deles usam apenas um sensor Hall.

O sensor Hall é colocado numa posição adequada. Ele pode sentir se à sua frente está o pólo Norte ou o pólo sul. O sensor Hall transmitirá então este sinal para o controlador do motor. O controlador, então, liga ou desliga as bobinas apropriadas que se revelem necessárias para fornecer o torque.

Quando a confiança é necessária este motor é o mais adequado. O vídeo a seguir demonstra exactamente como é feito um motor brushless típico (e um tipo muito popular):

 

Como funcionam os motores brushless?

O truque de funcionamento em motores BLDC é o sensor Hall que está ligado ao estator. Ele enfrenta os ímãs perpendicularmente e pode distinguir se o pólo Norte ou do Sul está na frente. A imagem seguinte mostra este senhor Hall. A foto é tirada de um ventilador do PC (sim, os fãs de PC têm BLDCs!):

clip_image001

Se quiser aprender como operaram as ventoinhas (fans) do PC, siga este link. Para entender melhor o funcionamento do sensor Hall, em relação à posição do rotor, Segue uma animação com apenas dois pólos magnéticos e 2 bobines. Os pólos magnéticos são os dois pólos Sul:

clip_image002

O sensor Hall é o pequeno componente sob o electroíman direito. Quando ele sente o pólo sul, mantém a bobina desligada. Quando o sensor detecta que não há nenhum campo magnético (ou pode ser também o pólo sul), então ele liga as bobinas. As bobinas têm ambas a mesma polaridade magnética, que é do Norte. Então elas puxam o pólo oposto e é então criado torque.

Se colocar uma sonda no sensor Hall e observar o sinal, então vai descobrir que, durante uma rotação completa do rotor, o sensor Hall está duas vezes HIGH e duas vezes LOW. A forma de onda num osciloscópio seria como esta:

clip_image004

Outra grande vantagem para os motores brushless. Esse sinal que é usado para controlar as bobinas, pode ser usado para medir a velocidade do motor! Também pode ser usado para ver se o motor está funcionando ou não! Actualmente, este sinal é exactamente aquele que sai do terceiro fio das ventoinhas (fans) do PC que têm 3 (ou 4 fios)! Estas ventoinhas não têm qualquer circuito extra para medir a velocidade do motor. Elas usam o sinal do sensor Hall. Cada revolução irá gerar dois pulsos. Com um circuito de medição de frequência simples, qualquer pessoa pode medir com precisão a velocidade de rotação do motor rpm.

Um motor brushless real tem 4 bobinas

Na vida real, os motores BLDC têm geralmente 4 bobinas e 4 ímanes. Além disso, o sensor Hall é capaz não só de ver se um campo magnético está em frente dele, mas também é capaz de distinguir se este é o pólo Norte ou o pólo Sul. Este é como se parece um motor BLDC real:

clip_image006

Ao redor do perímetro do rotor, há 4 ímanes num padrão N-S-N-S. Há também quatro bobinas. Os enrolamentos das bobinas não são todos da mesma direcção. Duas bobinas vizinhas nunca podem ter a mesma polaridade magnética. As bobinas são ligadas em pares, cada uma com a sua bobine oposta, ou de outro modo, dois pares de bobinas vizinhas como mostrado no desenho acima.

O ciclo de operação mais simples é, de acordo com o pólo que está na frente do sensor Hall, o controlador irá ligar ou desligar o par bobinas adequado. A animação a seguir demonstra o ciclo de operação:

clip_image007

E quando o sensor Hall está entre os dois pólos?

O que vai acontecer se o rotor está parado numa posição onde o sensor Hall está exactamente entre dois pólos diferentes? Olhe para o exemplo do desenho a seguir:

clip_image009

Pode acontecer... Agora, o sensor Hall não pode perceber exactamente qual é pólo que está na frente dele. Bem, este não é realmente um grande problema... Suponha que o sensor detecta o pólo errado e dá energia às bobinas erradas. O que vai acontecer? Por uma fracção de um milissegundo o motor vai tentar rodar no sentido errado. Mas alguns graus de rotação irão trazer o pólo correcto para a frente do sensor Hall e vai imediatamente mudar as bobinas. Assim, o motor irá girar no sentido correcto.

Mas e se o motor controla uma carga crítica e esta rotação para trás, mesmo que seja só 5º não deve ocorrer? Há uma solução para isso, mas requer a utilização de outro sensor Hall. O segundo sensor será colocado, com 45 º de diferença do primeiro:

clip_image011

Agora, mesmo se o primeiro sensor Hall não pode ter uma leitura correcta, o segundo sensor Hall pode distinguir claramente o pólo magnético. O controlador vai aceitar como “leitura correcta” a leitura que vem do sensor com sinal mais intenso.

Motores DC Brushless Sem Sensor (Sensorless BLDCs)

Uma outra variante de motores brushless. Usando um sensor Hall irá resultar num aumento do preço global do motor. Além disso, há situações em que um sensor não pode ser usado, como por exemplo, bombas submersíveis, ou em aplicações onde os fios devem ser mantidos ao mínimo.

Em tais aplicações, pode ser usado o motor BLDC sem sensor. O funcionamento deste motor baseia-se no efeito BEMF (Back Electro-Magnetic Force). O efeito BEMF (força contra-eletromotriz) é induzido pelo movimento de um íman permanente na frente da bobina do estator.

Há dois problemas que devem ser resolvidos para o bom funcionamento do motor. O primeiro de todos, a direcção de rotação. Como nenhum sensor é utilizado, o controlador não pode saber onde o rotor está parado a qualquer momento. Assim, a direcção da rotação em que o motor vai começar é, pelo menos para os primeiros graus, uma questão de sorte. O outro problema é a detecção de zero. O controlador não saber quando mudar a polaridade das bobinas, como não há sensor para detectar quando o pólo do ímã permanente atravessa um ponto específico.

Há chips controladores especialmente desenhados para resolver estes problemas. Os chips vão utilizar as características do BEMF e a tensão gerada na bobina pelo efeito BEMF. Por exemplo, a corrente produzida na bobina devido ao efeito BEMF mudará a sua polaridade, se a rotação do íman permanente é mudada. Além disso, a amplitude da onda produzida é proporcional à velocidade dos rotores e a fase da forma de onda depende da posição do ímã permanente em relação à bobina.

Referencias:

How Brushless Motors Work (BLDC Motors)

Motor de corrente contínua sem escovas

Como funciona um motor elétrico sem escovas

Motor C.C. sem escovas

sábado, 12 de junho de 2010

Undervolting

O que é Undervolting?

Undervolting é um processo que reduz a tensão de "excesso" de alimentação do CPU, através de um software. Este é amplamente utilizado como uma solução de refrigeração, mais eficaz do que qualquer outra solução de refrigeração disponível (pasta térmica, …, etc) sem nenhum custo. Os resultados podem variar de 5ºc até 30ºc de queda na temperatura, a maioria vai atingir uma média de 10ºC.


Undervolting não irá comprometer o desempenho. Underclocking e Overclocking (velocidades de clock) é que são responsáveis no que diz respeito ao desempenho. Benchmarks provam que o desempenho permanece o mesmo. A maioria dos principiantes costumam pensar e assumir que undervolting vai sacrificar o desempenho, mas eles estão errados.


Então, provavelmente você está se perguntando como isso funciona e porque Intel / AMD não fez isso antes ... PORQUE? COMO?


Nem todos os chips processadores são construídos da mesma forma. Cada processador individual têm tolerâncias diferentes de tensão.. Em vez de fazer o tuning da tensão de cada chip Intel individualmente, para a menor tensão possível e correr o risco de instabilidade, eles fizeram um padrão de tensão completamente estável para funcionar em todos os chips. O problema é que esta tensão padrão de fábrica é bastante elevada. Undervolting aproveita isso reduzindo-a para a quantidade certa.


É também por isso que algumas pessoas podem baixa voltagem mais do que outras, mesmo com exactamente o mesmo modelo de processador. É o mesmo conceito do overclock, alguns podem ir mais longe, outros não. Ao contrário de overclocking, Undervolting não vai anular a garantia ou danificar o hardware.


Não há nenhum truque para undervolting.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :::::::::::::::::::::::::::::::

 

* Vantagens de Undervolting *

– Arrefecimento do CPU (5º a 20ºc de arrefecimento)
- Mais vida da bateria (15-30mins mais)
- Menos ruído do ventilador e actividade
- Maior vida global do notebook
– Amiga do ambiente (Eco-Friendly)

Ao reduzir a tensão de alimentação do CPU, ele irá correr muito mais frio. Ele também consome menos energia da bateria, que pode resultar numa vida útil extra da bateria  de mais 10-30 minutos, dependendo do grau de baixa voltagem. O arrefecimento significa também menor actividade do ventilador que assim ganha pontos para uma maior vida da bateria e menos ruído do ventilador. O arrefecimento do CPU poderá também conduzir a um arrefecimento do GPU se compartilham o mesmo dissipador de calor / ventilador. É senso comum que um notebook funcionando arrefecido vai durar mais do que um aquecido em contrapartida / quente. O calor é o assassino de peças electrónicas.

 

* Desvantagens * / Riscos
- BSOD (Blue Screen of Death) (Ecrã azul)

Você vai ter quando muito um BSOD, se as tensões estão muito baixos. É por isso que fazemos um teste de estabilidade para certificar de que não temos nenhum BSOD. Se as tensões estão configurados correctamente, você não deve ter nenhum. Um BSOD parece ser o único risco para undervolting. Assim, certifique-se que tudo está salvo antes de fazer qualquer coisa.

. . : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : .

 

 

Você precisa baixar estes programas (não instalar RMClock ainda). Clique para ir para a página de download
- RMClock v.2.35 - (CPU clock utility)
- CPU Orthos Loader - (Usado para teste de carga da CPU e teste de estabilidade)
- HWMonitor - (Escolha entre 32/64bit no canto superior esquerdo)
(Orthos e HWMonitor não precisam ser instalados clip_image001. Eles são apenas programas .exe)

1) Verificar temperaturas Máximas antes de baixa voltagem

Em primeiro lugar, nós precisamos descobrir como o seu CPU fica quente quando em carga para comparar com o que undervolting pode alcançar.


i) Abrir o HWMonitor. Ele vai mostrar as temperaturas máxima, mínima e actuais do CPU / GPU / HDD. Hoje vamos olhar só para as temperaturas do núcleo da CPU. Recomendo o uso HWMonitor porque é um dos melhores programas para ver a temperatura e pela sua precisão, mas outros também trabalham bem.


ii) Executar ORTHOS CPU Loader. Este programa será útil para simular a carga completa da CPU para os dois núcleos.


iii) Clique no botão Start e deixe-o funcionar por 10mins. Assista ao disparar da temperatura até cerca de 70-90ºc.


iv) Uma vez feito esforço do CPU por 10mins, parar o programa e registe a temperatura máxima.
-Consegui uma temperatura de 79ºc.


clip_image002

2) *** Instalação e configuração RMClock ***

Nota: Os utilizadores do Vista x64 precisarão fazer o download dos drivers 64bit abaixo para que o RMClock funcione


i) Unzip / Instale RMClock no seu notebook


ii) Executar RMClock


iii) Clique em "Advanced CPU Settings". A versão mais recente do RMClock deve detectar automaticamente o seu CPU. Se isso não acontecer, então clique no botão "Mobile" perto do fundo e marque "Apply these settings at startup ". Agora clique no botão Aplicar


*AMD users need to tick P-State Transistors for a better undervolt *
clip_image003


- Se ele lhe pede para reiniciar o programa, faça isso. Depois de ter reiniciado ir para o "CPU info ". Verifique sua exibição correcta do processador que você tem. Nesta página você também vai ver um monte de dígitos subindo e descendo sobre o seu CPU.

 

3) *** Setting up Profile ***

i) Dê um duplo clique na guia Profile, em seguida, clique em "Performance on Demand" sub-profile.

- Marque "Use P-State Transitions " para ambos AC e Bateria
- Marque todas as caixas Index possíveis, certifique-se de deslocamento para baixo e clique nas outras
- Clique em Aplicar quando tudo feito.

clip_image004

Agora vamos voltar para a página Main Profile...


ii) alterar o Profile actual na caixa suspensa para "Performance on Demand " tanto para alimentação AC como para bateria


-Certifique-se de que todas as caixas de Index são assinaladas. Se você tiver SuperLFM ou IDA sugiro deixar isso por enquanto. Veja abaixo, mais tarde, para que servem esses recursos.

. iii) Desmarque " Auto Adjust intermediate-states VID " perto do fundo e aperte o botão Default. As tensões de fábrica devem aparecer agora. Clique em Aplicar.


clip_image005

4) *** Undervolting ***

Na página principal do profile, você verá multiplicadores e voltagens diferentes. O que são os multiplicadores?


Multiplicadores são incorporados com Intel SpeedStep Technology (ver abaixo para a definição completa). Em vez da CPU funcionar à potência máxima o tempo todo, os multiplicadores são utilizados para dinamicamente baixar a velocidade de clock para fazer o processador funcionar mais eficientemente.

Quanto mais poder de processamento você precisa, quanto maior será o multiplicador que o CPU vai utilizar. Quanto maior o multiplicador de velocidade, maior será o clock correspondente. Quanto maior o clock, mais tensão é necessita para trabalhar (vice versa)


i) Em primeiro lugar, vamos começar a abaixar a tensão do maior multiplicador que é o multiplicador de 11x para mim.
-A maioria das pessoas devem ser capazes de baixa-lo, pelo menos, 0,100 v para começar com os testes iniciais, em seguida, diminuindo lentamente a partir daí.


ii) Clique sempre em Aplicar para que o novo valor da tensão tenha efeito e faça o teste de estabilidade abaixo. Continue fazendo isso todas vezes que você baixar a tensão.

 

5) *** Teste de Estabilidade *** (certifique-se de que todo o trabalho está salvo!)

i) Abrir Orthos e HWMonitor novamente. (Agora vamos ver como está muito mais frio)
ii) Vá para o "CPU info" guia de RMClock (você também pode ver as temperaturas e as estatísticas aqui).
iii) definir o tipo de teste para "Small FFTs - stress CPU" para concentrar o teste no CPU.
iv) Executar teste de stress Orthos por 45mins ou mais
- Se ele não falhar quando o teste de estabilidade é feito, então você pode baixar mais. Sugiro baixar de 0,025 v de cada vez até aparecer um BSOD ou dar um aviso de erro.


* Se você receber um ecrã azul – então encontrou um limite e a tensão está muito baixa. Uma vez que se reinicia a partir da BSOD, deve reverter para as últimas tensões estáveis. Mantenha um registo de tensões boas/más no papel.


* Se você receber um aviso ou um erro de hardware no Orthos - Sua tensão está muito baixa. Aumente a tensão e tente novamente.


-Depois de ter encontrado uma tensão instável, sugiro aumentar a tensão por duas etapas. Isto irá colocar uma margem de segurança longe da tensão instável para garantir a estabilidade


** É normal obter um BSOD ou erro em algum ponto. Ele não fará nenhum dano ao hardware.


** A maioria das pessoas são capazes de atingir 0,150 v à 0,250 v menos que as tensões padrão(default) para o maior multiplicador. Novamente, tudo depende das tolerâncias dos seus processadores.


clip_image006

6) *** Resultados ***

Após várias mudanças e testes de estabilidade eu fui capaz de baixar para 1.100v que é a 0,150 volts inferior à minha tensão normal (1.250v). Esta baixa de voltagem não é tão grande em comparação com o que outros podem atingir, mas fez uma diferença significativa.


A minha temperatura máxima antes de undervolting foi de 79ºc agora é só 67ºc! Essa é uma baixa de 12ºc obtidos a custo de nada.


Não posso calcular com precisão, quanta vida extra da bateria vai ser obtida porque existem muitas variáveis. Posso estimar cerca de 15-25mins pela percepção que eu tenho. Em media pode ser obtida uma diferença 10Watt.


Quando encontrar as suas configurações de tensão ideal, sugiro fazer um teste de esforço adicional de 3 horas (quando tiver tempo livre) para se certificar de que está 100% estável.


Depois de concluir que os valores de tensão são estável, agora pode escolher fazer com que estes ajustes sejam executados na inicialização:


Ir para pagina Main Profile na caixa suspensa escolher startup "Performance on Demand"> "Aplicar"
Agora vá até a página Configurações> Seleccione "Start Minimized in Windows Tray" e "Run at windows startup"> "Aplicar"


" Para mostrar as temperaturas do CPU na barra de tarefas / Bandeja do Sistema> clique direito no ícone da roda RMClock e clique em "Show CPU Temperature"
Assista ao seu notebook a funcionar significativamente mais frio. clip_image001[1]

Notas:
-RMClock não reconhece CPU's com half multipliers. Ele irá arredondar para o número inteiro mais próximo, portanto, downclocking. T8100/T9300/P7350/P8400/P9500 serão underclock por 100mhz
-A baixa voltagem, só será de facto aplicada quando o RMClock está ligado.
-A última versão do CPU-Z mostrará tensão incorrecta, use o v1.41
-Se você desmarcar uma caixa na página do Profile principal, precisará remarca-la novamente na página "Sub-Profile '
-Se o seu CPU está em overclock, certifique-se de que baixa a voltagem quando está em overclock, para que você possa encontrar as tensões melhores para as velocidades de overclock.

7) *** Testes e rebaixamento de outros Multiplicadores de tensões ***

Para tirar o máximo proveito de Undervolting, você também pode diminuir as tensões para outros multiplicadores para valores óptimos. Até agora, testamos apenas o multiplicador máximo. Quanto menor o multiplicador #, menor a tensão que precisa.


Para fazer o teste de estabilidade sobre os outros multiplicadores teremos que desactivar o multiplicador maior, desmarcando-o na página de Profile principal (para mim o multiplicador 11x), em seguida, clicar em Aplicar. Isto irá fazer com que o CPU deixe de usar este multiplicador é será usado o 10x como o de maior velocidade a que o CPU vai chegar. Cada um corresponde a uma velocidade do clock, 11x é 2.2GHz, 2GHz é 10x, 9x é de 1,8 (para o meu CPU)


Agora você sabe o que fazer ...
1) Reduza as tensões lentamente

2) Execute o teste Orthos para 45mins
3) Verifique na página CPU Info ou no CPU-Z, qual é o multiplicador correcto em utilização 
4) Encontre a tensão ideal
5) Passe para o próximo multiplicador desseleccionado na página de profile o multiplicador mais elevado e em seguida, voltar ao passo 1


Você não precisa testar o menor multiplicador (idle), porque não podemos nunca mudar esta tensão. Esta tensão será sempre fixada num valor estável.
É um processo demorado obter as tensões estáveis óptimas para cada multiplicador, mas compensa no final.
Nota: Após tudo feito, certifique-se de remarcar as caixas dos multiplicadores na pagina "Main Profile" e na "Performance on Demand" sub-profile , para que a performance não seja afectada.
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :::::::::::::::::::::::::::::::

 

Extra! Bloqueio do CPU à sua velocidade máxima

RMClock oferece diferentes profiles de energia. O desempenho máximo é o profile que permite que você escolha apenas um multiplicador, será usado apenas esse multiplicador / clockspeed.


Este profile é bom para grandes jogadores, alguns cenários onde é necessário toda a capacidade do CPU e para as pessoas que tenham problemas com Speedstep, quando este não funciona correctamente. Só recomendamos usar este perfil quando o notebook estiver ligado ao adaptador AC, porque vai aumentar a descarga da bateria.


Bloquear o CPU irá diminuir o atraso resultante da mudança dinâmica do multiplicador. Melhorou os pontos do PCMark05 quando eu bloqueei a velocidade máxima.


Para bloquear a CPU na velocidade máxima:
i) Vá para a página Maximal Performance Sub-profile
- Marque 'Use P-State Transition'
- Marque o multiplicador para o qual deseja bloquear a velocidade (Escolha o índice mais alto #)
- Clique em Aplicar
ii) Ir para a página Main Profile
- Seleccione o Maximal Performance na caixa drop down para AC actual e inicialização
-Aplicar


Se for bem sucedido, você deve observar que o ícone RMClock que roda na bandeja do sistema ficar completamente vermelho. Isso significa que a velocidade é bloqueado para velocidade máxima.


Essa configuração só irá bloquear a CPU quando está em corrente alternada. Quando ele é desligado, ele vai mudar para a dinâmica de comutação (Speedstep) para melhorar o consumo de energia. Você também pode optar por underclock da CPU quando quiser usar a bateria por mais tempo.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :::::::::::::::::::::::::::::::

 

Extra! Como fazer Underclock CPU usando RMClock

O profile actual é dinâmico, o que significa que só usará a energia da CPU tanto quanto for precisa. Underclocking só é útil se você quiser limitar completamente a velocidade máxima de CPU para determinadas razões específicas. Obviamente, o notebook funcionará relativamente mais lento, dependendo do underclock.


Se você testou os outros multiplicadores acima deste e não percebeu que ... então você fez inconscientemente o underclock. Desseleccionando Index / multiplicadores na página do profile principal, você está desactivando o multiplicador / velocidade que o processador pode usar. Então é suficiente que desmarque os multiplicadores mais elevados. Certifique-se de clicar Aplicar e verifique a página CPU info.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :::::::::::::::::::::::::::::::

 

Que é a Tecnologia Intel SpeedStep?

"SpeedStep permite que a velocidade de clock de um processador seja alterada dinamicamente por software. Executando o processador em altas velocidades de relógio permite uma melhor performance. Entretanto, quando o processador é executado numa velocidade menor, a voltagem do núcleo pode ser reduzida, permitindo uma redução do consumo de energia e dissipação de calor. "

 

Em termos básicos, em vez da CPU correr sempre a toda velocidade o tempo todo, speedstep reduz dinamicamente a velocidade de clock usando multiplicadores para tornar o CPU mais eficiente. E só usar maior poder de processamento quando for necessário.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :::::::::::::::::::::::::::::::

O que é SuperLFM e IDA?

SuperLFM significa Super Low Frequency Mode. Este recurso engenhoso permite que o processador trabalhe com uma velocidade de clock ainda menor cortando dinamicamente o FSB para metade. Por sua vez, significa velocidades de relógio ainda mais baixas e tensões e então maior tempo de vida da bateria, assim maior eficiência. Num T7500 é capaz de fazer o CPU trabalhar em modo idle em 600mhz@0.850v em vez do padrão (default) que é 1200mhz@0.937v. Esta funcionalidade só está disponível na plataforma Santa Rosa, T7xxx CPU e acima usando a versão v2.35 do RMClock.


Para habilitar SuperLFM, Vá para a página Main Profile
1) Assinale Index 0, o que deve ser chamado SuperLFM
2) Definir o FID de 6x em vez de 8x padrão. A voltagem padrão é geralmente a correcta. Se não é tente coloca-la no valor da tensão mais baixo possível. A menor tensão varia de modelo para modelo de CPU.
3) Vá para a pagina 'Performance on Demand' sub profile e verifique se a caixa de transição P-State Index de 0 está assinalada.
4) Clique em "Aplicar depois de tudo feito, então verifique a página CPU Info para a frequência super baixa e / ou tensão.



IDA representa a Intel Dynamic Acceleration. Basicamente, ele usa um núcleo, enquanto o outro descansa. Não sou um grande fã deste recurso, porque é ‘buggy’ e os ganhos são insignificantes assim mantive-o desligado. Isto provavelmente ajudam a explicar melhor.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :::::::::::::::::::::::::::::::

 

RMClock para utilizadores do Vista 64bit

É necessário um driver “digitally signed/secure” para o RMClock correr no Vista 64bit. Temos finalmente um driver assinado digitalmente para RMClock!


Aqui está o link para o driver RTCore64.sys assinado: (livre de vírus e testado)
www.flipfire.net/download/rtcore64.zip ou aqui


Faça o download e extraia-o para a pasta RMClock e substitua o driver antigo.
(Observação: Este driver é só para Vista 64bit. Para o XP 64 bits os drivers já estão incluídos na instalação padrão)

: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :

 

Source:  [Link]

Ver:

Laptop Undervolting Thread

Dynamic voltage scaling

Fazer undervolting ao CPU do seu portátil

Undervolting – o arrefecimento portátil

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Elektor SMD Stencil Machine and Pick & Place Tool demo videos

In "ELEKTOR.com":

Elektor is not just about publishing articles but also offering hands-on assistance to those of you with a fear of using those tiny components called SMDs (or SMA, SMT, whatever). Besides our successful SMD Reflow Oven we also have available two tools you’ll find invaluable in the preparation of boards for reflow soldering: a stencil machine and a pick & place tool. While both tools are described in some detail in the January 2010 edition of Elektor, it’s probably more useful to you to see them in action and that’s why videos have been shot in our lab (Thanks Chris and Patrick) and posted on the Elektor’s YouTube channel.

There’s more god news: if you order both tools you keep £90 ( €100) in your pocket  — that’s a lot of solder paste and SMD parts!

Elektor SMT Stencil Machine:


Elektor SMT Pick & Place Tool:

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Apple apresentou o iPad

In "DN - Ciência":

ipad Steve Jobs, o CEO da Apple, apresentou hoje, no 'Apple Event' em São Francisco, Califórnia, a nova engenhoca da empresa que promete revolucionar o mundo da tecnologia: uma mistura de 'smartphone' e computador portátil, que se parece com um iPhone gigante e vai estar à venda a partir de Março, com preços entre 499 e 829 euros.

Depois do iPod, que revolucionou o mundo dos aparelhos pessoais de reprodução de música, a Apple acaba de lançar o iPad, um sistema que promete revolucionar também o mundo dos computadores pessoais. Steve Jobs referiu-se ao iPad, antes do seu lançamento, como "a coisa mais importante que alguma vez fez". Manteve-a no segredo dos deuses até às 18:00h de hoje (hora de Lisboa), quando a apresentou no Yerba Buena Arts Centre, em São Francisco, no estado americano da Califórnia.

Como o DN escreveu hoje na sua edição em papel, os rumores dos blogues de referência sobre tecnologia não se enganaram muito sobre o que é o iPad: um híbrido tecnológico com características de smartphone, leitor de livros electrónicos e netbook. Quem viu o iPad em primeira mão - jornalistas e 'bloggers' de todo o mundo convidados para o 'Apple Event' - é unânime: parece um iPhone gigante, mas não faz chamadas telefónicas.

O blogue do Guardian cita Steve Jobs na apresentação: "Toda a gente usa um portátil e/ou um 'smartphone'. A questão é: há espaço para um aparelho que se situe entre os dois? Perguntámo-nos isto durante anos, mas a fasquia era bastante alta". O patrão da Apple, que fez questão de dizer que já tem um iPad, apareceu em público com o visual que sempre o caracterizou: calças de ganga, camisola de gola alta preta, muito entusiasmo e qualquer coisa "mágica" (nas suas próprias palavras) nas mãos.

"Estes aparelhos devem ser muito melhores para fazer coisas verdadeiramente importantes; senão, não têm razão de ser", justificou Jobs. E quais são essas coisas verdadeiramente importantes? Tudo o que o iPad consegue fazer: navegar na Internet, enviar e receber e-mails, ver fotografias e vídeos, ouvir música, jogar, ler livros. Tudo através da tecnologia 'touch-screen', na ponta dos dedos, sensível ao toque e sem botões.

Apple continua aposta nas aplicações

O iPad, como o iPhone, funciona à base de um sistema de aplicações (programas). As aplicações que correm no aparelho são desenvolvidas por parceiros da Apple e distribuídas (de forma gratuita ou não) numa loja online, a App Store. Na verdade, qualquer pessoa pode ter um "software" criado por si num iPad ou num iPhone, desde que o mesmo tenha sido aprovado pela Apple. Em Portugal, o Sapo e a Vodafone são duas das empresas com aplicações aprovadas pela gigante de tecnologia norte-americana, eterna rival da Microsoft de Bill Gates.

iPad não suporta Flash e pode ficar um mês em stand-by

O iPad tem apenas 12,7 milímetros de espessura, pesa 680 gramas, mas a sua  bateria pode permanecer um mês em 'stand-by' ou correr um vídeo durante dez horas seguidas. É compatível com o sistema iTunes - de reprodução e venda de vídeo e música - e com a App Store, que impulsionou o sucesso do iPod e do iPhone. Suporta a tecnologia Wi-Fi (de Internet sem fios).

Durante a demonstração e enquanto manipulava o iPad, Steve Jobs mostrou vídeos do YouTube em alta resolução e fotografias do site de partilha de imagens Flickr. E revisitou uma questão que surge desde o lançamento do iPhone: o iPad não suporta a tecnologia Flash, amplamente disseminada pela Internet. Não se sabe até quando.

Depois do iTunes, o iBooks

Apesar de todas as aplicações disponíveis para iPhone poderem ser utilizadas no iPad (mais de 140 mil), o New York Times foi a primeira empresa a apresentar uma aplicação exclusiva para o novo iPad, precisamente na apresentação oficial de hoje.

O jornal L.A. Times revelou que uma equipa do New York Times tem trabalhado, nas últimas semanas, na sede da Apple, na Califórnia, para desenvolver esta aplicação (foto na galeria acima). O Kindle, leitor de livros electrónicos e jornais da Amazon, terá finalmente um rival à altura?

Pelos vistos, sim: depois do iTunes, que mudou o panorama da venda de filmes e música através da Internet, Steve Jobs anunciou também a criação do iBooks, um programa para ler livros electrónicos e uma loja 'online' para adquiri-los. E apesar de apresentar um produto com todas as características para fazer concorrência ao Kindle, fez questão de elogiar o trabalho da Amazon, sua fabricante.

Preços a partir de 499 dólares, nas lojas em Março

O iPad vai estar à venda nos Estados Unidos dentro de 60 dias, no final de Março, e vai custar a partir de 499 dólares (cerca de 355 euros). Existem vários tipos de modelos: os mais baratos têm menos capacidade para guardar ficheiros e aplicações e não suportam a tecnologia 3G. Quem quiser esta tecnologia, uma das bases do sucesso do iPhone, que permite aceder à Internet em praticamente qualquer lugar - pagando uma verba a uma operadora de telecomunicações móveis -, terá de pagar 130 dólares adicionais, quantia válida para qualquer um dos modelos.

Apesar de tudo o que ainda há para revelar sobre o novo gadget da Apple, foram finalmente dissipadas as dúvidas sobre o nome do aparelho: ao contrário do que os blogues de rumores previam, o novo gadget da Apple não se chama iTablet nem iSlate, mas iPad.

Especificações do iPad

Espessura: 12,7 milímetros
Peso: 680 gramas
Ecrã: 246,38 milímetros de largura
Processador: 1GHz Apple A4 chip
Memória flash: entre 16 e 64 gigabites

Preços

499 dólares - 16GB, sem 3G
599 dólares - 32 GB, sem 3G
699 dólares - 64GB, sem 3G

(mais 130 dólares por modelo se quiser suporte 3G)

Apresentação oficial do iPad:

Vídeo promocional da Apple:

Ver:

Apple’s January 27 “Latest Creation” event – Meet the iPad

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Depois do USB 2.0, chega o USB Super Speed 3.0

In "PUBLICO.PT":

Os responsáveis do Fórum para o Desenvolvimento do USB (USB Implementers Forum- USB-IF) aproveitaram o Consumer Electronics Show (CES), que decorreu até ao passado fim-de-semana em Las Vegas, para fazerem uma demonstração do novo USB 3.0, ou seja, uma nova tecnologia que torna a transferência da dados até dez vezes mais rápida e mais eficiente do ponto de vista energético.

A evolução das conexões USB (Universal Serial Bus), que permitem ligar aos computadores todo o tipo de periféricos, tem avançado a bom ritmo. Mas este novo USB Super Speed 3.0 poderá mitigar as inovações durante algum tempo: através desta nova tecnologia, é possível multiplicar por dez a velocidade das actuais conexões.


A grande diferença reside no facto de o USB 2.0 dispor de quatro linhas - duas para dados, uma para a corrente e outra para a ligação-terra - e o USB 3.0 passar a dispor de cinco linhas. Duas delas são usadas para o envio de informação e outras duas para a recepção, de forma que o trânsito dos dados é bidireccional, coisa que não acontecia com a tecnologia 2.0.


Consequentemente, através dos novos USB 3.0 poderão transferir-se 27 gigabytes de informação (aproximadamente o volume de dados contido num filme em Blu-ray de alta definição) para um periférico em apenas 70 segundos, ao passo que a mesma quantidade de informação tarda 15 minutos a ser transferida através de uma ligação USB 2.0.


A nível energético, o USB 3.0 - que chega ao mercado nas próximas semanas - é igualmente mais eficiente, consumindo apenas um terço da anterior geração de USB. A nova tecnologia é igualmente compatível, retroactivamente, com a antiga geração de USB.


Já são vários os fabricantes comprometidos com a instalação da nova tecnologia: Asus, Fujitsu e HP já têm prontos modelos de portáteis com o novo USB e a Western Digital e a Seagate também já vão incluir o Super Speed 3.0 nos seus discos externos.

 
View My Stats